sábado, 25 de junho de 2011

"ZÉ DO RANCHO & ZÉ DO PINHO"



João Isidoro Pereira, Zé do Rancho - Guapiaçu, SP.
Sebastião Gomes, Zé do Pinho - Ariranha, SP.
Cantores. Dupla sertaneja. Compositor (Zé do Rancho). Antes de cantar com Zé do Pinho, Zé do Rancho formara anteriormente duas duplas, Zé do Rancho e Serrinha e Zé do Rancho e Mariazinha. Com Mariazinha fez bastante sucesso com "Abra a porta, Mariquinha", de Zé Batuta e Quintino Elizeu. A partir de 1954, participou como instrumentista executando violão e viola, em gravações de artistas como Tonico e Tinoco e Léo Canhoto e Robertinho, entre outros. Gravou diversos discos instrumentais. Durante dez anos produziu pela RCA diversos artistas sertanejos.
Em 1975, Zé do Rancho e Zé do Pinho formaram a dupla que gravou um total de seis discos. Ainda nos anos 1970 lançaram o primeiro disco, obtendo sucesso com
"No colo da noite", de Lindomar Castilho e Ronaldo Adriano. Dois anos depois, obtiveram sucesso com "Devolva a passagem", de Ronaldo Adriano e Zé do Rancho e "Meu sítio, meu paraíso", de Zé do Rancho e que deu título ao disco. A composição
"Devolva a passagem", seria ainda gravada por Chitãozinho e Xororó, sendo que este último é genro de Zé do Rancho. Em 1978, gravaram a clássica "Bom Jesus de Pirapora", de Serrinha e Ado Benatti. No ano seguinte, gravaram mais um disco, trazendo como destaque composições que haviam sido sucesso com a dupla Serrinha e Zé do Rancho, entre as quais, "Eu sigo o caminho dela", de Zé do Rancho e Boi do Rock, "Morena bonita", de Zé do Rancho e Sergio Tagliari e "Manhã do nosso adeus", de Zé do Rancho e Dino Franco. Fizeram sucesso também com "Gangorra", de Goiá Jr. e Zacarias Mourão e "Canoeiro apaixonado", de Serrinha e Zé do Rancho. A dupla se desfez em 1980, logo após do lançamento de seu sexto LP, e que acabaria sendo o último. Zé do Pinho decidiu abandonar a carreira artística para tornar-se pastor evangélico.

Canoeiro apaixonado (Zé do Rancho e Serrinha) • Devolva a passagem (Ronaldo Adriano e Zé do Rancho) • Eu sigo o caminho (Zé do Rancho e Boi do Rock) • Manhã do nosso adeus (Zé do Rancho e Dino Franco) • Meu pai e minha mãe (Zé do Rancho) • Meu recanto (Zé do Rancho) • Meu sítio, meu paraíso (Zé do Rancho) • Morena bonita (Zé do Rancho e Sergio Tagliari) • Não há coração que agüente (Zé do Rancho e Ricieri Faccioli) • Velho carro (Zé do Rancho)




Discografia

• Zé do Rancho e Zé do Pinho (1975) RCA LP
• Zé do Rancho e Zé do Pinho (1976) RCA LP
• Meu sítio, meu paraíso (1977) RCA LP
• Gangorra (1978) RCA LP
• Zé do Rancho (1978) Camden LP
• Zé do Rancho e Zé do Pinho (1979) RCA LP
• Zé do Rancho e Zé do Pinho (1980) RCA LP

"DUO GLACIAL"



Miguel Cervan Vidal nasceu em Mirassol-SP em 10 de janeiro de 1936 e Ana Cervan Vidal em Onda Verde-SP, no dia primeiro de maio de 1941. Os irmãos Miguel e Aninha já cantavam desde cedo, sendo que Aninha, com apenas 12 anos, venceu um concurso num circo que passava pela região. E, em 1955, com o nome "Irmãos Cervan", a dupla começava a se apresentar na Rádio Cultura de Araraquara-SP. Em 1955, apresentaram-se na Rádio Cultura de Araraquara. Em 1956, mudaram-se para São Paulo, onde foram morar em Tucuruvi ao lado do grande compositor sertanejo José Fortuna, que os convidou a participar do programa "Onde Cantam os Maracanãs", na Rádio Piratininga. Em 1959, adotaram o nome artístico de “Duo Glacial”, quando gravaram o primeiro disco. Em 1967, ficaram em primeiro lugar no “Primeiro Festival Sertanejo da Rádio Nacional”, interpretando a toada "Poeira", de Serafim Colombo Gomes e Luís Bonam. Em 1974, Ana, por motivos particulares, teve de se afastar do duo, sendo substituída por Maria Vieira da Silva, a Mariazinha. Em 1983, Ana retornou ao duo com a saída de Mariazinha O duo permanece até os dias de hoje fazendo shows e realizando gravações.

"ZÉ MULATO & CASSIANO"


Zé Mulato & Cassiano é uma dupla sertaneja brasileira formada pelos irmãos Zé Mulato (José das Dores Fernandes) e Cassiano (João Monteiro da Costa Neto).
Nascidos em Passabém, Minas Gerais, mudaram-se para Brasília em 1969.
O primeiro álbum da dupla fora gravado somente em 1978, intitulado Zé Mulato e Cassiano interpretam Zé Carreiro e Carreirinho, pela gravadora Xororó.
Em maio de 1998, a dupla obteve o Prêmio Sharp na categoria Melhor
Dupla Regional pelo álbum "Meu Céu".



Discografia

1978 - Zé Mulato e Cassiano Interpretam Zé Carreiro e Carreirinho - Xororó
1979 - Milagre do Divino - Xororó
1980 - Braza Viva - Xororó
1981 - Campeão do Espaço - Warner/Rodeio
1982 - Louco Amor - Tocantins
1987 - Marvada Viola - Funarte
1997 - Meu Céu - Velas
1999 - Navegante das Gerais - Velas
2001 - Sangue Novo - VBS
2003 - Zé Mulato & Cassiano: 25 anos - VBS

DVDs

2009 - Zé Mulato e Cassiano - 30 anos - Fidelidade a Brasília - VBS[2]

"CRAVEIRO & CRAVINHO"


Craveiro & Cravinho são uma dupla de cantores de Música Sertaneja do Brasil.
Sebastião Franco, o Craveiro - Pederneiras, SP - 1931
João Franco, o Cravinho - Pederneiras, SP - 1939
Dupla sertaneja. Cantores. Compositores. Filhos do violeiro Josué Franco(Primo de Benedito Bernardo da luz, avô de Dorval da Luz Lopes banda Agnósia morador de Santana de Parnaiba S/P). Quando eram crianças cantavam com o pai em festas nas fazendas próximas à cidade natal. Em fins dos anos 40, resolveram fazer a dupla com os nomes de Craveiro e Cravinho. Em 1958, ingressaram na rádio Difusora de Piracicaba na qual atuaram por quase 20 anos.
Craveiro & Cravinho são irmãos, e Craveiro é pai de Cezar & Paulinho,
outra grande dupla sertaneja.
Craveiro é avô da também dupla sertaneja Ed & Fábio Cezar,
também irmãos, filhos de Cezar.
Craveiro & Cravinho e Ed & Fábio Cezar tiveram participação no DVD de Cezar e Paulinho, cantando juntos, as três duplas,
a música "Geração de Cantador" (Cezar/Beto Surian).

"PEDRO BENTO & ZÉ DA ESTRADA"


Pedro Bento & Zé da Estrada são uma dupla de cantores de Música Sertaneja do Brasil. Toda discussão sobre a influência da música regional mexicana sobre seus primos brasileiros tem de incluir, por pelo menos única menção, a Pedro Bento e Zé da Estrada, que por sinal, cantam e gravam juntos até hoje, e a RCA foi sua casa desde 1966. Waldomiro de Oliveira, nascido em 1929, é mais um ilustre filho da cidade paulista de Botucatu. e sem dúvida é bem mais conhecido como Zé da Estrada. Seu companheiro, JoeI Antunes Leite, nascido em 1934, honra sua cidade natal, Porto Feliz, São Paulo, e desde bem cedo começou a carreira como menino-prodígio, cantando em festas do Divino nas regiões de Tietê, Piracicaba e outras. Vindo para São Paulo aos 14 anos, profissionalizou-se imediatamente, cantando em várias emissoras. Numa destas suas viagens pelo Brasil, em 1958 conheceu Waldomiro, administrador de fazendas, também ex-cantor mirim e já residente em São Paulo, e formaram a dupla Pedro Bento e Zé da Estrada. Ainda em 1958 emplacaram seu primeiro h i t, Seresteiro da Lua. A princípio, eles cantavam música caipira de raiz. Mas em meados dos anos 60 preferiram levar adiante as já então muito comuns influências da música mexicana, enfatizando ainda mais os chapelões, trompetes e cu-curu-cu-cus. A mistura deu certo, e só poderia (afinal, a dupla estava essencialmente promovendo a união de dois irmãos sertanejos, o mexicano e o brasileiro). E assim, o sucesso de Pedro Bento e Zé da Estrada perdura até hoje, sendo uma dupla pioneira e de grande sucesso no mundo sertanejo.

"IRMÃS GALVÃO"



As Galvão é uma dupla sertaneja do Brasil com mais de 63 anos de carreira, anteriormente denominada Irmãs Galvão, formada pelas irmãs Mary e Marilene.
Mary e Marilene: estas são As Galvão. Com mais de 300 músicas gravadas, o duo, que tem como lema uma frase de Albert Einstein "Se um dia tiver que escolher entre o mundo e o amor...Lembre-se. Se escolher o mundo ficará sem o amor, mas se escolher o amor com ele você conquistará o mundo", continua a encantar seu público cativo e a conquistar novos fãs. Foi na Rádio Club Marconi, de Paraguaçu Paulista (SP), no ano de 1.947, que Mary, nascida em Ourinhos (SP), e Marilene, em Palmital (SP), nasceram artisticamente como Irmãs Galvão. Na época elas tinham sete e cinco anos, respectivamente. Incentivadas pelos pais, Bertholdo e Maria, e por Mário Pavanelli, a estréia foi em um programa comandado por Sidney Caldini. Depois de passarem pelas rádios Difusora de Assis (SP) e Cultura de Maringá (PR), elas sonhavam ir para São Paulo. A ortunidade veio por meio do Dr. Miguel Leuzi, proprietário de uma rede de emissoras, que recomendou-as para uma apresentação na Rádio Piratininga de São Paulo. Lá chegando, foram inscritas em um programa de calouros, "Torre de Babel", sob o comando de Salomão Ésper. Não concorreram ao prêmio mas cantaram, encantaram e se tornaram profissionais da emissora. A boa repercussção da participação rendeu-lhes uma melhor oferta para cantarem na Rádio Nacional, atual Globo e, em seguida, um contrato pela Rádio Bandeirantes, para os programas "Na Serra da Mantiqueira", apresentado por Comendador Biguá, e "Brasil Caboclo", por Capitão Barduíno. Agradaram em cheio e foram procuradas e contratadas por Diogo Mulero, o "Palmeira", diretor artístico da RCA Victor. Veio, então, o primeiro 78 rotações da carreira e a agenda, já bem recheada de shows, ficou repleta de compromissos devido ao sucesso que as músicas "Carinha de Anjo" e "Rincão Guarani" faziam nas rádios de todo o Brasil. Além da RCA, ao longo da carreira a dupla passou pelas gravadoras Chantecler, CBS, Phillips, Continental, Warner e, atualmente, a Atração. Circos, estúdios de rádios, teatros, ginásios, clubes, casas de cultura, praças. Por onde passavam deixavam impressos o valor, a dignidade e o respeito com que a música sertaneja pode e deve ser levada ao público, seja ele urbano ou rural. Mary e Marilene sempre se preocuparam com tudo em suas apresentações, principalmente com a maneira de vestir-se. O povo do campo se prepara com o que tem de melhor para ir às festas da cidade, daí o empenho de ambas em vestir suas melhores roupas, em respeito e retribuição ao público de modo geral, que sempre teve e tem para com elas, além de admiração, o maior carinho. O sucesso dos primeiros programas exclusivamente sertanejos na televisão garantiu uma posição de prestígio a este gênero musical, que passou a ser mais executado do que a chamada "música urbana". E as Irmãs Galvão sempre estavam entre as figuras de proa no "Viola, Minha Viola", "Som Brasil", "Canta Viola", "Especial Sertanejo" e "Musicamp", entre outros. Este fato alavancou a comemoração do Cinquentenário da Música Sertaneja em um espetáculo realizado no Estádio do Pacaembu, tendo entre seus apresentadores nomes importantes como José Russo, Carlito Martins e Geraldo Meirelles. Em 1985, o Maestro Mário Campanha começa a produzir os discos da dupla e com ela inaugurar uma fase mais moderna.



Assim, em 1985, lançam a lambada "No Calor dos Teus Abraços" e, com este LP, ganham Disco de Ouro, o que as projeta nacional e internacionalmente, com músicas tocadas em Portugal, no Canadá e na Suíça. Outros discos e prêmios vieram, entre os quais Prêmio Sharp, Prêmio Caras de Música e indicação ao Grammy Latino. Foi nesta fase que sentiram a necessidade de uma mudança e consultando a numerologia feita por Baralites Campanha, adotaram o nome As Galvão, sem deixarem de ser Irmãs. "No Calor dos Teus Abraços", "Pedacinhos", "Coração Laçador", "Menino Canoeiro", "Lembrança" e "Beijinho Doce"(originalmente gravada pelas Irmãs Castro, em quem se espelharam no começo da carreira) são alguns de seus sucessos. "Pecado Louro", "Não Me Abandones" e "Apenas Um Pecado", lançadas pelas Galvão, foram, mais tarde, regravadas por várias duplas. A cada show que faz, o duo sabe da responsabilidade de dar o melhor de si no palco e intui o que o público está querendo ouvir. E é o público, então, quem passa a ser o diretor musical do espetáculo. Um fato que deixa Mary e Marilene felizes é saber que suas canções já embalaram muitos romances por todo o Brasil. As Galvão não se esquecem jamais de sua história de vida. E Sapesal (SP) faz parte desta história. Foi lá que passaram uma parte da infância e foi de lá que, junto com os pais, seu principais incentivadores, partiram em busca da concretização dos seus sonhos. Depois de um longo caminho feito de dificuldades, lutas e também muita esperança, o sonho de encantar o Brasil com suas belas vozes foi realizado, tanto que o radialista Toni Gomide, carinhosamente, intitulou-as "As Vozes do Século". Um palco, um microfone. É assim que a dupla se sente "em casa" e dá seu melhor recado, contando "causos" e cantando. E tudo de forma simpática, engraçada, comovida, sincera e afetuosa. Pra vocês: As Galvão.
No dia 26 de maio de 2007, As Galvão participaram do programa Viola Minha Viola, também aniversariante, pois o lendário programa exibido pela TV Cultura, que naquela oportunidade comemorava seus 27 anos no ar.

No programa, As Galvão deram um verdadeiro show, cantando vários sucessos de sua vitoriosa carreira, fazendo, inclusive, dueto com a eterna rainha Inezita Barroso.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

"LÉO CANHOTO E ROBERTINHO"




A dupla sertaneja brasileira Léo Canhoto e Robertinho foi criada em 1968
na cidade de Goiânia.
O último julgamento é seu grande sucesso. Numa época em que as duplas sertanejas eram muito tradicionais, os músicos já usavam cabelos longos, roupas extravagantes e jóias. Foram eles, também, os pioneiros na utilização de instrumentos eletrônicos, revolucionando a música sertaneja . Trechos de suas músicas foram largamente usados por DJs cariocas em montagens de funk, durante a década de 90.
Eles participaram de vários programas de televisão e se tornaram a primeira dupla caipira a ganhar um disco de ouro pela vendagem de seu primeiro LP. Em 1977 protagonizaram o filme Chumbo Quente, escrito por Léo Canhoto.
Com 28 discos gravados, a dupla está preparando um novo trabalho. Atualmente, Léo Canhoto, paulista, e Robertinho, goiano, residem na cidade de São Paulo, onde mantêm um escritório que cuida da carreira da dupla, fechando contratos para espetáculos em todo o país. O novo disco sai em 2010.

"TIÃO CARREIRO & PARDINHO"


Em 1954, Tião Carreiro conheceu Pardinho no Circo Rapa Rapa, em Pirajuí (SP), quando Tião ainda tinha o pseudônimo de Zé Mineiro. Lá, eles cantaram pela primeira vez.
Em 1956, resolveram tentar a sorte em São Paulo, onde conheceram Teddy Vieira que, ouvindo a dupla, batizou José Dias Nunes de Tião Carreiro. Em novembro de 1956, gravaram o primeiro disco juntos com destaque para as músicas "Cavaleiro do Bom Jesus" (de João Alves, Nhô Silva e Teddy Vieira) e "Boiadeiro Punho de Aço"
(de Teddy Vieira e Pereira).
A dupla Tião Carreiro e Pardinho é tida com uma das principais da música sertaneja de raiz, considerados artistas de primeira linha no gênero. Encenaram também duas peças teatrais, "O Mineiro e o Italiano", um melodrama baseado na música, e "Pai João", o drama de um velho carreiro, e gravaram o filme Sertão em Festa, ambos com grande sucesso. Tião Carreiro e Pardinho chegaram a gravar quase 30 LPs, todos remasterizados em CDs, que continuam em catálago.



Discografia

1961 Rei do Gado - Tião Carreiro & Pardinho
1963 Casinha da Serra - Tião Carreiro & Pardinho
1964 Linha de Frente - Tião Carreiro & Pardinho
1964 Repertório de Ouro - Tião Carreiro & Pardinho
1965 Os Reis do Pagode - Tião Carreiro & Pardinho
1966 Boi Soberano - Tião Carreiro & Pardinho
1967 Pagode Na Praça - Tião Carreiro & Pardinho
1967 Os Grandes Sucessos de Tião Carreiro & Pardinho
1967 Rancho dos Ipês - Tião Carreiro & Pardinho
1968 Encantos da Natureza - Tião Carreiro & Pardinho
1968 Tião Carreiro & Pardinho e Seus Grandes Sucessos
1969 Em Tempo de Avanço - Tião Carreiro & Pardinho
1970 Sertão em Festa - Tião Carreiro & Pardinho
1970 Show - Tião Carreiro & Pardinho
1970 A Força do Perdão - Tião Carreiro & Pardinho
1971 Abrindo Caminho - Tião Carreiro & Pardinho
1972 Hoje Eu Não Posso Ir - Tião Carreiro & Pardinho
1973 Sucessos de Tião Carreiro & Pardinho
1973 Viola Cabocla - Tião Carreiro & Pardinho
1973 A Caminho do Sol - Tião Carreiro & Pardinho
1974 Modas de Viola Classe "A" - Tião Carreiro & Pardinho
1974 Esquina da Saudade - Tião Carreiro & Pardinho
1974 Tangos em Dueto - Tião Carreiro & Pardinho
1975 Modas de Viola Classe "A" - Volume 2 - Tião Carreiro & Pardinho
1975 Duelo de Amor - Tião Carreiro & Pardinho
1976 Rio de Pranto - Tião Carreiro & Pardinho
1976 Os Grandes Sucessos de Tião Carreiro & Pardinho - Volume 2
1976 É Isto que o Povo Quer - Tião Carreiro em solos de viola caipira
1977 Pagodes - Tião Carreiro & Pardinho
1977 Rancho do Vale - Tião Carreiro & Pardinho
1978 Terra Roxa - Tião Carreiro & Pardinho
1979 Disco de Ouro - Tião Carreiro & Pardinho
1979 Golpe de Mestre - Tião Carreiro & Pardinho
1979 Pagodes - Volume 2 - Tião Carreiro & Pardinho
1979 Tião Carreiro em Solo de Viola Caipira
1981 Modas de Viola Classe "A" - Volume 3 - Tião Carreiro & Pardinho
1982 Navalha Na Carne - Tião Carreiro & Pardinho
1983 No Som da Viola - Tião Carreiro & Pardinho
1984 Modas de Viola Classe "A" - Volume 4 - Tião Carreiro & Pardinho
1985 Felicidade - Tião Carreiro & Pardinho
1986 Estrela de Ouro - Tião Carreiro & Pardinho
1988 A Majestade "O Pagode" - Tião Carreiro & Pardinho
1994 Som da Terra - Tião Carreiro & Pardinho
1994 Som da Terra - Tião Carreiro & Pardinho - Volume 2 - Pagodes
1994 Som da Terra - Tião Carreiro & Pardinho - Volume 3 - Modas de Viola
1996 Saudades de Tião Carreiro - Diversas Duplas
1998 Sucessos de Ouro de Tião Carreiro & Pardinho - As Românticas
1999 Popularidade - Tião Carreiro & Pardinho
2001 Warner 25 anos - Tião Carreiro & Pardinho
2003 Os Gigantes - Tião Carreiro & Pardinho
2006 Warner 30 anos - Tião Carreiro & Pardinho

"PENA BRANCA E XAVANTINHO"




Pena Branca & Xavantinho (nomes artísticos de José Ramiro Sobrinho e Ranulfo Ramiro da Silva) foi uma dupla de cantores de música sertaneja do Brasil.
Fizeram muito sucesso com a canção "Cio da Terra", de Chico Buarque e Milton Nascimento, com participação especial do próprio Milton Nascimento.
Dupla sertaneja formada pelos irmãos José Ramiro Sobrinho, o Pena Branca (nascido em Igarapava, interior de São Paulo em 1939) e Ranulfo Ramiro da Silva, o Xavantinho (nascido em Uberlândia em 1942).
Desde pequenos trabalharam na roça com os pais e mais cinco irmãos.
José Ramiro tocava viola. Começaram a cantar em 1962, e, em 1968,
mudaram-se para São Paulo para tentar a vida artística.
Em 1980 inscreveram-se no "Festival MPB Shell", da TV Globo, com a música "Que terreiro é esse?", de Xavantinho, que foi classificada para a final. No mesmo ano, a dupla lançou o seu primeiro LP: "Velha morada" (Warner), com destaque para
"Cio da terra" (Milton Nascimento e Chico Buarque) e "Velha morada" (Xavantinho).
A dupla participou, em 1981, do programa Som Brasil, na TV Globo, apresentado por Rolando Boldrin, com quem atuaram depois em shows pelo Brasil.
Em 1982 lançaram o LP "Uma dupla brasileira", produzido por Boldrin, com os destaques "Memória de carreiro" (Juraildes da Cruz) e "Rama da mandioquinha" (Elpídio dos Santos). Em 1987 lançaram o LP "O cio da terra" (Continental), com participação de Milton Nascimento, Marcus Viana e Tavinho Moura, destacando-se "Vaca Estrela e boi Fubá" (Patativa de Assaré) e "Cuitelinho" (folclore recolhido por Paulo Vanzolini). Em 1988 lançaram o LP "Canto violeiro" (Continental), com participação de Fagner, Tião Carreiro, Almir Sater e outros, contendo "Mulheres da terra"
(Xavantinho e Moniz).
Ganharam, em 1990, o Prêmio Sharp de melhor música (Casa de barro, de Xavantinho e Moniz) e melhor disco (Cantado do mundo afora). Em 1992, CDs Renato Teixeira e Pena Branca e Xavantinho – Ao vivo em Tatuí (Kuarup) recebeu o Prêmio Sharp de melhor disco e o Prêmio APCA. Gravaram, em 1993, "Violas e canções" (Velas), destacando-se "Viola quebrada" (Mário de Andrade). Nesse ano, os shows da dupla estenderam-se aos Estados Unidos da América. Lançaram ainda "Ribeirão encheu" (Velas), em 1995, com "Luar do sertão" (João Pernambuco e Catullo da Paixão Cearense), e "Pingo d'água" (Velas), em 1996, com "Tristeza do jeca" (Angelino de Oliveira) e "Flor do cafezal" (Luís Carlos Paraná).
A dupla encerrou sua carreira em outubro de 1999, com a morte de Xavantinho. Pena Branca continuou em carreira solo, mas no dia 8 de fevereiro de 2010, faleceu aos 70 anos, vítima de infarto.



Discografia

Pena Branca & Xavantinho
Velha morada (1980)
Uma dupla sertaneja (1982)
Cio da terra (1987)
Canto violeiro (1988)
Cantadô do mundo afora (1990)
Ao vivo em Tatuí com Renato Teixeira (1992)
Violas e canções (1993)
Pena Branca & Xavantinho (1994)
Ribeirão encheu (1995)
Coração matuto (1998)

Pena Branca

Semente Caipira (2000)
Pena Branca canta Xavantinho (2002)
Cantar Caipira (2008)

"CHRYSTIAN & RALF"


Chrystian & Ralf é uma dupla de sertaneja brasileira do estado de Goiás, estado conhecido nacionalmente pelas famosas duplas sertanejas.
Famosa pelo som agudo de suas canções, é reconhecida como a
Dupla mais afinada do Brasil.
Chrystian e Ralf já lançaram 17 álbuns. Ganharam 15 discos de ouro, 09 de platina e 03 de diamante. Com isso soma-se mais de seis milhões de discos
vendidos somente no Brasil.
Chrystian e Ralf, respectivamente José Pereira da Silva Neto e Ralf Richardson da Silva, já cantavam desde a infância.
Chrystian, antes da formação da dupla, cantava em inglês, e gravou uma música para a novela Cavalo de Aço em 1973, Don't say goodbye.
O primeiro disco da dupla foi em 1983, o qual garantiu o primeiro disco de ouro a Chrystian & Ralf.
Em 1993, Chrystian & Ralf fizeram a turnê Viajantes da Canção para mostrar que a dupla não cantava apenas música sertaneja, pois na turnê cantavam ópera, passando por Elis Regina e Dalva de Oliveira.
Reconhecida nacionalmente e internacionalmente, foi a primeira dupla sertaneja a gravar em formato de CD, foi também a primeira dupla a vender 1 milhão de cópias de LPs, o que foi considerado um feito histórico nos anos de 88 a 90 feito alcançado somente pelo "Rei" Roberto Carlos.
Colecionam um prêmio sharp de música brasileira, sendo a única dupla sertaneja a ganhar esse prêmio, gravou um CD em espanhol em 89 com 250 mil cópias vendidas, alcançando sucesso em toda América Latina, e com várias apresentações nos Estados Unidos, com shows para um público de 70 mil pessoas. A dupla Chrystian & Ralf é famosa por ter várias músicas como tema de novelas globais.
A dupla faz parte do quinteto de ouro da música sertaneja, já que sempre esteve entre as cinco maiores duplas do Brasil.

Carreira Solo

Em 1999 a dupla se separou. Chrystian & Ralf lançaram trabalhos solo. Em 2001 a dupla voltou com o disco De Volta.

SMD & SMDV

Em 2005 a dupla lançou o álbum Chrystian e Ralf o primeiro gravado em SMD.
Esse formato de armazenamento de áudio inventado por Ralf, o Semi Metalic Disk, assim como Semi Metalic Disk Video, é um CD, mais barato, do que os convencionais, saem na faixa de R$: 5,00 o CD, e R$: 8,00 o DVD.



Discografia Oficial

1983 - "Quebradas da Noite" LP
1984 - "Chrystian & Ralf" LP
1985 - "Chrystian & Ralf" LP
1986 - "Chrystian & Ralf" LP
1987 - "Chrystian & Ralf" LP
1988 - "Chrystian & Ralf" LP
1989 - "Chrystian & Ralf" LP
1991 - "Chrystian & Ralf" LP/CD
1992 - "Loucura Demais" LP/CD
1993 - "Chrystian & Ralf" LP/CD
1994 - "Chrystian & Ralf Ao Vivo" LP/CD
1995 - "Prazer por Prazer" LP/CD
1996 - "Sozinho em NY" LP/CD
1997 - "Chrystian & Ralf Ao Vivo II" CD
1998 - "Acústico" CD
1999 - "Estação Paraíso" CD
2001 - "De Volta" CD
2002 - "Viajando pelo Brasil" CD
2003 - "20 Anos Ao Vivo"
2004 - "Chrystian e Ralf" SMD
2007 - "Acústico 2" SMD
2010 - "Para Sempre Irmãos" SMD

DVDs Oficiais

2004 - "Acústico"
2007 - "Acústico 2"

Coletâneas

1986 - "O Melhor de Chrystian & Ralf" LP
1987 - "Chrystian & Ralf Grandes Sucessos" LP
1988 - "Convite para ouvir Chrystian & Ralf" LP
1990 - "As Melhores de Chrystian & Ralf" LP
1993 - "O Melhor de Chrystian & Ralf" LP
1994 - "Chrystian & Ralf" CD
1995 - "Dose Dupla Chrystian & Ralf - Vol. 01" CD
1996 - "20 Preferidas Chrystian & Ralf" CD
1997 - "Dose Dupla Chrystian & Ralf - Vol. 02" CD
1997 - "14 Maiores Sucessos Chrystian & Ralf" CD
1997 - "O Melhor de Chrystian & Ralf" CD
1998 - "Melhores Momentos Chrystian & Ralf" CD
1999 - "Focus - O Essencial de Chrystian & Ralf" CD
2000 - "Pérolas Chrystian & Ralf" CD
2000 - "Dose Dupla Chrystian & Ralf - Vol. 03" CD
2000 - "Chrystian & Ralf Ausência" CD
2001 - "O Melhor de C&R Quebradas da Noite" CD
2001 - "100 Anos de Música Chrystian & Ralf" CD
2001 - "O Essencial de Chrystian & Ralf" CD
2002 - "O Melhor de Chrystian & Ralf" CD
2002 - "Chrystian & Ralf - Os Gigantes" CD
2005 - "Dose Dupla Chrystian & Ralf - Vol. 04" CD
2005 - "Chrystian & Ralf Maxximum" CD
2005 - "Dose Dupla Chrystian & Ralf" CD e DVD
2006 - "Warner 30 Anos Chrystian & Ralf" CD
2006 - "Trilhas Globo Rural Chrystian & Ralf" CD
2007 - "Chrystian & Ralf Quebradas da Noite" CD
2007 - "Chrystian & Ralf - Noite de Tortura" CD
2007 - "Chrystian & Ralf Volume 03" CD
2007 - "Chrystian & Ralf - Nova Série" CD
2008 - "Chrystian & Ralf - Super 3" CD

Participações Especiais

1984 - "Jerônimo" LP
1991 - "Pery Ribeiro" LP
1992 - "Altemar Dutra" LP
1992 - "Emoção em Dose Dupla" LP
1994 - "Biafra" LP
1996 - "Clássicos Sertanejos" CD
1996 - "Saudades de Tião Carreiro" CD
1997 - "Gilberto Barros" CD
1997 - "Amigos 2" CD
1998 - "Tributo a Leandro" CD
1999 - "Nossa Senhora" CD
2001 - "Direito de Viver" CD
2002 - "Direito de Viver 2" CD
2005 - "Zezé Di Camargo & Luciano" CD

"JOÃO MINEIRO E MARCIANO"



João Sant'Angelo e José Marciano, ou simplesmente João Mineiro e Marciano foi uma dupla de músicos brasileiros do estilo sertanejo. Fizeram sucesso nos anos 80,
tendo um programa na TV, mas separaram em 1993.
A dupla sertaneja João Mineiro e Marciano teve início após João Mineiro desfazer uma parceria humorística que já durava 8 anos em 1970, tendo a sorte de encontrar José Marciano, que planejava formar uma dupla sertaneja voltada para a música romântica.
O primeiro álbum, da então dupla recém-formada, foi lançado em 1973 pela gravadora Chororó Discos, e obteve sucesso com as músicas: “Filha de Jesus” e “Chovisco da Madrugada”, em parceria com o poeta Goiá.
Devido ao sucesso, e também ao fato de que a música sertaneja ser muito tocada no Brasil, João Mineiro e Marciano chegaram a apresentar um programa musical no SBT nos anos 80, nas manhãs de domingo, que levava o nome da dupla.
Apesar da carreira bem sucedida até aquele momento, e fazendo turnê nos Estados Unidos em 1990, gravando disco em espanhol em 1991, e lançando o disco “Dois Apaixonados”, a dupla se desfez em 1993, fazendo desse disco
o último da carreira dos dois.
Após a separacão em 1993 João Mineiro formou a dupla João Mineiro e Mariano e mantem essa mesma até os dias de hoje realizando shows por todo o Brasil. Marciano iniciou carreira solo até os dias de hoje.
Em 2008, João Mineiro & Mariano, realizaram turnê pelo Brasil e estariam preparando um DVD com a participação de grandes nomes, como Milionário & José Rico, Teodoro & Sampaio, Cezar & Paulinho e outros. O DVD (intitulado “Coração não Cansa”) conteria quatro músicas inéditas.



As músicas mais conhecidas da carreira da dupla foram:

Milagre Da Flecha
Aline
A Bailarina
Não Se Bate em Quem Se Ama
Lembranças de Um Grande Amor
Como É Que Eu Posso Ser...
Ainda Ontem Chorei De Saudade
Cilada
Seu Amor Ainda é Tudo
Vestido de Noiva
Casa De Festa
A Mulher Que Eu Amo
Crises De Amor
As Paredes Azuis
Telefone Mais
Filho Adotivo
Amor E Amizade
Esse Meu Coração Sem Juízo
Esta Noite Como Lembrança
Viola Está Chorando

Discografia

1973 - Filha de Jesus
1974 - A procura da Paz
1975 - Chorarei ao Amanhecer
1976 - Os Inimitáveis
1978 - Chuvas de Maio
1979 - Filho de Jesus
1980 - Corrente de Amor
1981 - Esta Noite como Lembrança
1983 - Viciado em Você
1984 - Amor e Amizade
1986 - Seu Amor Ainda é Tudo
1987 - Ainda Ontem Chorei de Saudade
1988 - Se Eu Não Puder te Esquecer
1989 - Amor Tem Que Ser Amor
1990 - Tarde Demais para Esquecer
1991 - Pra Não Pensar em Você
1992 - Dois Apaixonados

"MILIONÁRIO & JOSÉ RICO"


Milionário & José Rico são uma dupla de cantores de Música Sertaneja do Brasil.

Uma das mais famosas do país, conhecidos nacionalmente com a alcunha As gargantas de ouro do Brasil. Com Trinta E Oito anos de carreira, a dupla já vendeu cerca de 32 milhões de exemplares de seus 29 discos gravados desde o ano de 1973.
Além disso gravaram dois DVDs e dois filmes, Na Estrada da Vida, de 1980, e
Sonhei com você", de 1988.
Romeu Januário de Matos, o Milionário, nasceu em Monte Santo de Minas, estado de Minas Gerais, no dia 4 de janeiro de 1940, contando hoje com 71 anos. Romeu trabalhou como pedreiro, garçom e pintor de parede, e encontrou inspiração musical em sua mãe, observando-a cantar. Aprendeu música "de ouvido",
sem ter estudado em conservatório musical.

José Alves dos Santos, o José Rico, conhecido pelos amigos naquela época como
"boi cego", nasceu em São José do Belmonte, estado de Pernambuco no dia 29 de junho de 1946, contando hoje com 64 anos. Por ter sido criado na cidade de Terra Rica, no estado do Paraná desde os dois anos de idade, acabou adotando, e registrando em Cartório, o nome José Rico Alves dos Santos, em alusão à cidade onde viveu sua infância. O apelido foi inventado por um padre, ainda durante a infância de José Rico. Quando morou em Terra Rica, José Rico era apaixonado por Marlene Angeli.

O sonho, em São Paulo

Em 1970, coincidentemente Romeu e José foram para a cidade de São Paulo, capital do estado de São Paulo, para tentarem sucesso em suas respectivas carreiras de cantores. Coincidentemente também, os dois foram hospedar-se no Hotel Rio Preto, conhecido como "Hotel dos Artistas", onde artistas anônimos ficavam hospedados em busca da realização de um sonho, e se apresentavam em locais como circos para irem sobrevivendo até que a sorte os ajudasse a tornarem-se profissionais.

O primeiro encontro

E não deu outra, em 1970, quando os dois se encontraram, no Hotel, ao serem apresentados, José Rico dizendo seu nome a Romeu, pois já tinha o apelido de José Rico, Romeu disse a ele "se você é o José Rico, pode me chamar de Milionário", em alusão ao "carnê milionário" do Baú da Felicidade do grupo Silvio Santos. A partir daquele momento, o destino já havia preparado o que todos iriam conhecer a partir de 1973. Segundo entrevista recente no programa do Jô Soares, a dupla inicialmente tinha por nome "Tubarão e José Rico", quando se apresentaram no programa de calouros do Silvio Santos foi que este os chamou de "Milionário e José Rico",
em alusão ao "carnê milionário".

A formação da dupla

O filme Na Estrada da Vida relata que assim que se conheceram já foram chamados para apresentarem-se em um circo. Foi o início da vitoriosa trajetória de
Milionário e José Rico.

O Estilo Musical

A simpatia de José Rico pelos mais variados estilos musicais como a gaúcha, mexicana, paraguaia e cigana dotou essa dupla de um estilo característico e inconfundível.
O uso de instrumentos como harpas, trompetes e em especial o acordeon, demonstraram esta miscigenação e riqueza musical.

O primeiro LP

A dupla gravou, em 1973, seu primeiro LP, pela Continental/Chantecler, com destaque para as músicas "Inversão de Valores" (Prado Júnior - João Armando Perrupato),
"De Longe Também Se Ama" (José Rico - Jair Silva Cabral), "Paraná Querido"
(Paulinho Gama - Goiá) e "Coração de Pedra" (Belmiro).

Aparecida, a Chefe

No filme Na Estrada da Vida, há um relato interessante. A dupla foi até o Santuário de Aparecida, e, ao entrarem na Igreja, pediram para que a Santa se tornasse a "Chefe", para que a "Padroeira do Brasil" fizesse com que as pessoas compreendessem a música da dupla, que falava de amor, natureza, do povo, e como eles não tinham nada para oferecer à Santa, deixaram um disco no altar como presente. O Padre, ao deparar-se com o disco, imaginou que, quem o tinha deixado na Igreja não precisava de nada, pois não havia nem um bilhete com pedido à Santa, e um garoto que acompanhava o Padre disse que a dupla deveria ser podre de rica, a julgar pelo nome, então o Sacerdote mandou entregar o disco na rádio de Aparecida para que os programadores vissem se o mesmo poderia ser aproveitado. O locutor, ao ouvir, gostou e resolveu tocar o disco, e então os ouvintes começaram a escrever para a rádio para que tocasse o disco.
A partir desse momento, Nossa Senhora Aparecida já era a "Chefe" da dupla, que começou a emplacar um sucesso atrás do outro, gravando um disco atrás do outro, tornando-se a dupla que o Brasil conhece tanto.

O volume 2

No entanto, após o sucesso alcançado com o primeiro LP, Milionário e José Rico já haviam sido contratados pela Continental/Chantecler, gravadora que acabou sendo responsável pela quase totalidade dos discos da dupla. E em 1975, gravaram o Volume 2, intitulado "Ilusão Perdida" que é, por sinal, o disco preferido do Milionário! Destaque para "Ilusão Perdida" (Milionário - José Rico) e "Dê Amor Para Quem Te Ama" (José Rico - Peão Carreiro).

Sequencias de gravações

Vieram depois, o Volume 3, intitulado "Livro Da Vida", em 1976, e o Volume 4, com o título de "As Gargantas De Ouro Do Brasil", em 1977, e o sucesso da dupla cada vez era maior. E ainda no mesmo ano de 1977, eles conheceram a consagração definitiva, com o estrondoso sucesso da Canção Rancheira "Estrada da Vida", de autoria do próprio José Rico, que foi faixa-título do LP Volume 5 (capa do LP acima e à direita), e é sem dúvida, o maior sucesso da dupla.

A música lendária

A música Estrada da Vida, de autoria de José Rico em 1978, tornou-se lendária, intitulando até o filme de grande sucesso, onde Milionário e José Rico atuam, interpretando eles próprios.

Estrada da vida - o filme

A música "Estrada da Vida" proporcionou a venda de mais de dois milhões de cópias e originou o roteiro do filme Na Estrada da Vida, baseado na própria vida dos integrantes da dupla e dirigido por Nelson Pereira dos Santos, onde Milionário e José Rico interpretam eles próprios.

Sonhei com você - outro filme

A dupla teve nova experiência no cinema, atuando em outro filme, novamente interpretando eles mesmos, em Sonhei com você, de 1988, dirigido por Ney Sant'Anna, que é filho de Nelson Pereira dos Santos, diretor do filme "Na Estrada da Vida".

As "gargantas" na China

Com sucesso enorme em todo o Brasil, o filme Na Estrada da Vida conquistou o primeiro lugar no Festival Internacional de Filmes de Brasília e foi vendido para diversos países, inclusive a China. Milionário e José Rico foram convidados pelo Governo Chinês a se apresentarem naquele país no ano de 1985, uma excursão que durou um mês, num Intercâmbio Cultural, no qual a dupla foi mostrar sua música para o "outro lado do mundo".
Milionário & José Rico foi a primeira dupla brasileira que visitou esse país!

A separação

Em 1991, após a gravação do LP Volume 20, intitulado "Vontade Dividida", ocorreu a separação da dupla por um período de três anos.

Milionário sem José Rico

Durante o período de separação de José Rico, Milionário formou dupla com o Mathias (da dupla Matogrosso & Mathias), emplacando o sucesso "na segunda feira a noite", e também gravou um LP com o Robertinho (da dupla Léo Canhoto e Robertinho).

José Rico sem Milionário

José Rico, por sua vez, separado de Milionário, chegou a tentar carreira solo, gravando dois discos, mas o destino novamente colocou frente a frente
Milionário & José Rico.

O retorno

Em 1994, Milionário e José Rico uniram novamente as suas vozes e gravaram o LP Volume 21, com o título "Nasci Para Te Amar", o qual foi também lançado simultaneamente em CD, o primeiro da dupla. Nesse disco a dupla gravou uma música de autoria José Rico em homenagem ao inesquecível Ayrton Senna, que havia falecido
tragicamente naquele ano.



Discografia

1970 De Longe Também Se Ama - Milionário & José Rico
1973 Milionário & José Rico
1975 Ilusão Perdida - Milionário & José Rico
1976 Volume 3 - Milionário & José Rico
1977 As Gargantas de Ouro do Brasil - Volume 4 - Milionário & José Rico
1977 Estrada da Vida - Milionário & José Rico
1978 Rei Sem Trono - Milionário & José Rico
1978 Caminhos da Vida - Milionário & José Rico
1979 Realidade - Milionário & José Rico
1980 Trilha Sonora do Filme Estrada da Vida - Milionário & José Rico
1980 Amor Dividido - Milionário & José Rico
1981 Escravo do Amor - Milionário & José Rico
1982 Tribunal do Amor - Milionário & José Rico
1983 Amor Infinito - Milionário & José Rico
1984 Lembrança - Milionário & José Rico
1985 Minha Prece - Milionário & José Rico
1986 A Marcha do Zum - Milionário & José Rico (Não numerado)
1987 Levando a Vida - Milionário & José Rico
1988 Os Grandes Sucessos de Milionário & José Rico
1988 Viva a Vida - Milionário & José Rico
1989 Trilha Sonora do Filme Sonhei Com Você - Milionário & José Rico
1991 Vontade Dividida - Milionário & José Rico
1994 Nasci Para Te Amar - Milionário & José Rico
1996 De Cara Com a Saudade - Milionário & José Rico
1997 As Gargantas de Ouro do Brasil - Volume 23 - Milionário & José Rico
1999 Milionário & José Rico - Ao Vivo
2000 Sentimental Demais - Milionário & José Rico
2002 O Dono do Mundo - Milionário & José Rico
2003 Decida - Milionário & José Rico
2008 Atravessando Gerações - Milionário & José Rico

Existem alguns álbuns que não fazem parte da discografia oficial que são o primeiro LP da dupla ainda com o nome de Tubarão e José Rico intitulado "Matéria Paga" além de um LP de Carnaval lançado em 1986 intitulado "A Marcha do Zum".

DVDs

1999 Milionário e José Rico - Ao Vivo
2008 Atravessando Gerações - Milionário & José Rico

"DUDUCA E DALVAN"



José Trindade, o Duduca, nasceu em Anápolis, Goiás, no dia 04 de julho de 1936 e desde menino se revelou interessado pela música. Com apenas 15 anos de idade já compôs Saudade do Meu Bem, que em 1962 acabou gravando pela Continental em disco 78RPM.
A primeira gravação não obteve grande sucesso, mas alavancou Duduca como compositor, sendo a partir daí procurado por outros intérpretes e acumulando com isso grande número de obras gravadas.
Com 18 anos José Trindade veio, como outros artistas que não nasceram em berço de ouro, tentar a sorte na cidade grande. Trabalhou por mais de 15 anos como pintor de paredes, mas sempre se dedicando à música nas horas vagas.
Em 1975 começou a fazer roteiros e trilhas sonoras para cinema e foi dessa maneira que conheceu José Gomes de Almeida, o Dalvan. Isso foi no ano de 1977, quando os dois atuaram juntos no filme Entre o Céu e o Inferno de Camanducaia.
Eles se tornaram amigos e, como não podia deixar de ser, nos intervalos das gravações, pegavam os violões e cantavam para passar o tempo. E logo eles e os que os ouviam perceberam que as vozes se harmonizavam perfeitamente, surgindo daí a dupla, que no início teve o apoio de Lourival Santos.
Dalvan nasceu na cidade de Planaltina, Paraná, no dia 09 de outubro de 1951, e foi criado em Paranavai. Como Duduca, desde cedo ele demonstrou seu dom para a música, tendo sido vocalista de conjunto, baterista, guitarrista, além de dominar perfeitamente o violão, órgão, piano e acordeão. Dalvan era um virtuose instrumental.
Sua primeira composição foi feita aos 20 anos de idade e o título era Batucada de Malandro. Ficou engavetada, pois Dalvan logo prestou o serviço militar em Brasília e depois ingressou na Polícia Militar, onde ficou apenas três anos, pois o seu negócio não era prender bandido, e sim, prender corações através das suas canções. A PM perdeu um bom soldado e o mundo sertanejo ganhou a dupla Duduca e Dalvan.
Começaram a fazer tournês ainda em 1977, e conquistando aos poucos seu grande público. Em 1978 gravaram seu primeiro LP, já conseguindo os primeiros lugares das paradas musicais com a música Pirâmide do Amor.
Em abril de 1979, em novo LP, estourava a Quem Sou Eu e, já em janeiro de 1980, a consagração definitiva com Mulher Maravilha.
Ainda em 1980, a dupla gravaria em setembro seu quarto LP, conquistando de vez seu lugar entre as grandes duplas sertanejas da época.
Mas, infelizmente, após terem feito sucessos de raízes rurais e românticas - e quando estavam em ótima fase - aconteceu a inesperada morte de Duduca em 17 de fevereiro de 1986. A dupla, que teve início em 1977, terminou tristemente em 1986, apenas 9 anos depois.
Dalvan, então, após um tempo afastado, entristecido pela morte do parceiro, reciclou sua carreira, que agora seria solo: deixou crescer ainda mais os cabelos, substituiu a linguagem rural por um rock de subúrbio, com romantismo brega, e a partir do próprio disco que chamou de "Novo Rumo" buscou ainda mais o lado romântico.
Deu certo. De cara foi contemplado com um duplo de platina, pela vendagem de 500 mil cópias em 1987. Em 1988, catapultou novos êxitos como "Haja Coração", "Gosto de Pecado" e "Mal de Amor". Em 1989 foi a vez de "Desencontros".
Em 1990, adotou o estilo de espetáculos de grande produção, com som, luzes e enorme aparelhagem de som. Seu novo disco refletiu essa fase megalomaníaca: o repertório (montado com composições de autores como Ed Wilson, Chico Roque, Moacyr Franco e outros), e até uma versão de "O Sole Mio" (ao estilo de Elvis Presley) teve arranjos de quatro maestros - Daniel Salinas, Martinez, Waldomiro Lenk e José Paulo Soares.
E após tudo isso, Dalvan entra também, como vários outros artistas de sua época, no ciclo religioso, cantando hinos e chegando inclusive a fazer uma apresentação ao vivo no programa do missionário R.R. Soares, na tevê Bandeirantes.
Mas Dalvan ainda tinha o coração nas músicas da sua fase de ouro junto com o parceiro Duduca, e assim, após muitos anos, resolveu voltar às suas raízes, formando dupla com Almir Sales, outro paranaense nascido na cidade de Londrina. Almir Sales tem 46 anos, é dono de uma voz invejável, pois, em sua trajetória na música sertaneja, cantou em barzinhos e foi locutor de radio AM e FM. A música sempre foi o seu forte. Essa nova formação da dupla é um presente para o Brasil e a música sertaneja, que ganhará com certeza, tratando-se de uma das bandeiras da música popular do Brasil, voltando ao cenário da música brasileira.
Dalvan entrou em acordo com Almir Sales e assim, numa justa homenagem ao parceiro que se foi, Almir se tornou o novo Duduca, dando sequência a bem sucedida carreira da primeira dupla. Dalvan, romântico pôr excelência, disse que esse novo trabalho marca uma nova fase na sua vida.



Biografia – Chantecler-1981- Colaboração: Neubes Luciano

"TRIO PARADA DURA"



Trio Parada Dura é um conjunto musical brasileiro de grande importância para o sucesso da música sertaneja. Após figurar nas paradas de sucesso com várias canções, o grupo estourou em 1985 com As Andorinhas.
Desde 1973, O Trio Parada Dura faz parte da cena sertaneja brasileira. Recebeu ao longo da carreira dez discos de ouro e três de platina. O Trio construiu sua personalidade sobre uma base que conta com letras irreverentes, músicas de enorme apelo popular e um nível de produção surpreendente. Formado desde 1987 por Creone, Barrerito e Mangabinha - único remanescente da formação original do grupo - o Trio Parada Dura continua compondo novas músicas e acendendo as platéias do Brasil.
Seu novo trabalho intitula-se Pra furar o couro.
O Trio Parada Dura, teve três formações : Delmir, Delmon e Mangabinha na primeira formação em (1973). Mangabinha ficou com os direitos do nome "Trio Parada Dura" ao ser desfeita a formação. Conheceu Creone e Barrerito (que já cantavam juntos) e os convidou pra formar a segunda geração do Trio, isso em 1975, e com essa formação ficaram conhecidos nacionalmente.
Em 6 de Setembro de 1982, na cidade de Pinhais, estado do Paraná, os integrantes sofreram um acidente aéreo e Barrerito ficou paraplégico. Ocupou então provisoriamente o seu lugar o irmão Parrerito, enquanto estava em tratamento. Após o retorno,Barrerito ficou por pouco tempo com o grupo,pois se sentia um estorvo" por se locomover em cadeira de rodas partindo então para uma carreira solo, lançando em 1987 seu primeiro LP, emplacando em todo o país com a música "Onde Estão os Meus Passos", seguido dos sucessos "Juventude que Perdi", "Sentidos", "Amaremos", "Disque o 9″, "Morto por Dentro".
Parrerito entrou então definitavamente no grupo ocupando o lugar de seu irmão Barrerito.Com essa formação que durou até 1992 o grupo lançou os álbuns Nos braços do povo, De ontem pra hoje, Palavra de honra, Gigante iluminado. Em 1998 Barrerito, Creone e Voninho formam o Trio Alto Astral,que teve vida curta, devido a morte, por infarto, do cantor Barrerito poucos meses após a formação do grupo.Atualmente o Trio Alto Astral estava na sua segunda formação Voninho, Rio Preto (cantor) e Ribeirão (cantor).Em 2008 Voninho morre vitima de Dengue Hemorrágica e Rio Preto e Ribeirão passaram a cantar em dupla sertaneja.
O Trio Parada Dura retornou em 1999 com sua terceira formação (Creone, Parrerito e Mangabinha), gravando ainda Tapete Colorido(1999), Brilhante(2001), e Pra Furar o Couro(2006), o Trio se desfez em 2006.Creone & Parrerito formaram uma dupla,sendo respectivamente segunda e primeira vozes, intitulado de Os Parada Dura, que mais tarde tronou-se novamente trio com a presença do cantor Carlos Rezende.
O Trio Parada Dura retornou novamente em novembro de 2007, com sua quarta formação (Leone (cantor), Leonito e Mangabinha). Em 2008 lançou o CD AS 20+ e em 2009 lançou o álbum Taça de Ouro com 15 obras de autoria do compositor Desembargador José Amancio em parceria com outros compositores (Lauri, Edna Teixeira, Leonito, Wanderley e o próprio Mangabinha). Ainda 2009 lançam mais um cd intitulado 14 novidades pela gravadora Garça com a produção de Teodoro, da dupla Teodoro e Sampaio.



Discografia

Primeira Formação: (Delmir, Delmon e Mangabinha)

Vida de Minha Vida (1973)
Quero Falar Com Alguém (1973)
Repertório de Ouro (1974)

Segunda Formação: (Creone, Barrerito e Mangabinha)

Castelo de Amor (1975)
Mineiro Não Perde Trem (1976)
Casa da Avenida (1977)
Homem de Pedra (1978)
Cruz Pesada (1978)
Beco Sem Saída (1979)
Blusa Vermelha (1980)
Último Adeus (1981)
Luz da Minha Vida (1983)
Alto Astral (1983)
Barco de Papel (1984)
Perdão Senhor (1985)
Astro Rei (1987)

Terceira Formação: (Creone, Barrerito e Mangabinha)

Nos Braços do Povo (1988)
De Ontem Para Hoje (1990)
Palavra de Honra (1991)
Gigante Iluminado (1992)
Sempre (1999)
Brilhante (2001)
Tapete Colorido (2002)
Pra Furar o Couro (2006)

Quarta Formação: (Leone, Leonito e Mangabinha)

As 20+ (2008)
Taça de Ouro (2009)
14 Novidades (2009)

'BELMONTE & AMARAÍ"


Pascoal Zanetti Todorelli, o Belmonte - Barra Bonita, SP - 1937 - Santa Cruz das Palmeiras, SP - 9/9/1972
Domingos Sabino da Cunha, o Amaraí - Santa Helena, GO - 1940
Belmonte, durante toda sua vida foi um inovador do estilo sertanejo. Poderia ser comparado aos atuais intérpretes do sertanejo romântico. Belmonte formou outras duplas anteriormente. Primeiro com Belmiro e depois com Miltinho, que formaria dupla mais tarde com Tibagi. Amaraí formou dupla anteriormente com Tibagi.
A dupla Belmonte e Amaraí formou-se na segunda metade dos anos 60 e gravou cerca de sete LPs. Entre eles estavam "Boa-noite, amor" e "Por que fui te conhecer". Seus maiores sucessos foram o rasqueado "Saudades da minha terra", de Belmonte e Goiá, a polca paraguaia "Pombinha mensageira", "Andorinha", adaptação da canção mexicana "Lagolondrina" de 1860 e "Lágrimas da alma", versão de J. K. Filho para música de Bony Villaseñor. A música "Saudade da minha terra", de Belmonte e Goiá, tornou-se um clássico da música sertaneja e em 1994 foi relançada na gravação original da dupla no CD "Acervo sertanejo", pela BMG. Em 1996 foi regravada pela dupla Chitãozinho e Xororó, com a participação especial da dupla João Paulo e Daniel no CD
"Clássicos sertanejos".
Belmonte fazia versões de músicas estrangeiras e gostava de ouvir música no rádio de seu carro, viajando à noite em vez de dormir, para ter idéias para as versões. Belmonte morreu num acidente automobilístico em Santa Cruz, SP. Em 1992, quando dos vinte anos de sua morte, foi realizado o Projeto 20 anos sem Belmonte e Amaraí, relembrando o cantor e compositor. Houve um show em São Bernardo do Campo, SP, com a dupla Julinho e Janel cantando sucessos dos homenageados. Naquela mesma época, Amaraí trabalhava apresentando um programa sertanejo na Rádio Verde, em São Sebastião do Paraíso em Minas Gerais.
Em 1992, retornou a cantar formando nova dupla com Belmontinho.



DISCOGRAFIA


Boa noite amor • LP
Saudade da minha terra • LP
Lágrimas da alma • LP
Te amarei toda vida • LP
Gente de minha terra • LP
Por que fui te conhecer • LP
Sucesso • LP

"TONICO E TINOCO"



Tonico & Tinoco foi uma dupla sertaneja brasileira, considerada uma das mais
importantes da história da música brasileira e uma das de maior referência.
Em 60 anos de carreira, Tonico e Tinoco realizaram quase 1000 gravações, divididas em 83 discos. As gravadoras a que eles pertenceram já lançaram no mercado um total de 60 discos. Tonico e Tinoco venderam mais de 150 milhões de cópias, realizando cerca de 40.000 apresentações em toda a carreira.
O gosto pela música veio dos avós maternos Olegário e Izabel, que alegravam a colônia com suas canções, ao som de uma antiga sanfona. A primeira música que aprenderam foi “Tristeza do Jéca” em 1925. Em 15 de agosto de 1935 fizeram a primeira apresentação profissional. Cantaram na Festa de Aparecida de São Manuel, onde milhares de pessoas de todo o Brasil visitam o segundo Santuário dedicado à Padroeira do Brasil. Junto com o primo Miguel, formavam o "Trio da Roça".
Em 1931, Tonico & Tinoco moravam em Botucatu (SP), na fazenda Vargem Grande, de Petraca Bacci, com os pais, Salvador Perez - um espanhol de Léon, chegado ao Brasil criança, em 1892 e Maria do Carmo, uma brasileira descendente de negros com bugres. A exemplo de outras crianças da época, os dois garotos, mal aprenderam a falar, já eram cantadores das modas de viola. Aprendiam as letras com Virgílio de Souza, violeiro das redondezas. Num baile que Tonico conheceu e apaixonou-se por Zula, filha do administrador da fazenda, Antônio Vani. O pai proibiu o namoro e magoado, Tonico compôs “Cabocla”.
Como não havia rádio na região, o conjunto ficou famoso. Mas Tonico & Tinoco só cantavam em dupla nas horas vagas ou nas folgas do trabalho, quando a turma parava para tomar café. Cantavam as modas de viola de Jorginho do Sertão, um autor imaginário, que utilizavam para assinar suas canções, que falava da crise no país com as revoluções de 1930 e 1932.
No fim do ano agrícola de 1937, os Pérez decidiram, com outras famílias, tentar a vida na cidade de Sorocaba (SP). As irmãs Antonia, Rosalina e Aparecida foram trabalhar na fábrica de tecidos Santa Maria. Tonico foi ser servente na Pedreira Santa Helena, fábrica do cimento Votorantim. Tinoco virou engraxate na Estação Sorocabana e Chiquinho engajou-se na construção da Rodovia Raposo Tavares, que liga o sul de São Paulo ao Mato Grosso do Sul. A crise econômica do país chega ao auge. Getúlio Vargas implanta a ditadura do Estado Novo. Adolf Hitler invade e ocupa a Tchecoslováquia e depois a Polônia. Começa a Segunda Guerra Mundial. A vida em Sorocaba fica insuportável, nada dá certo para os Pérez e eles decidem retornar ao campo, agora para a fazenda São João Sintra, em São Manuel (SP).
A volta, contudo, possibilitou aos irmãos Perez a primeira chance de cantar numa Rádio. O administrador da fazenda, José Augusto Barros, levou-os para cantar na Rádio Clube de São Manuel - ainda hoje lá, na rua Coronel Rodrigues Alves, no centro da cidade. Assim, até o final de 1940, eles ficam trabalhando na roça durante a semana e aos domingos cantam na emissora da cidade. Só por amor à arte, sem ganhar. As dificuldades levaram os Pérez a uma derradeira migração.
Em janeiro de 1941 chegam, de mala e cuia - quatro sacos com os “trens” de cozinha e duas trouxas de roupa - a São Paulo. À falta de profissão, as meninas foram trabalhar em casa de família, Tinoco num depósito de ferro-velho, Chiquinho na metalúrgica São Nicolau e Tonico, sem outra alternativa, comprou uma enxada e foi ser diarista nas chácaras do bairro de Santo Amaro.
Os tempos duros da cidade grande tinham lá sua compensação, principalmente nos domingos, quando a família ia ao circo, na rua Lins de Vasconcelos no então pacato bairro do Cambuci. Num desses espetáculos, os manos conheceram pessoalmente Raul Torres e Florêncio, a dupla de violeiros mais famosa de São Paulo e que depois,com Rielli na sanfona, formaram na Rádio Record o famoso trio "Os Três Batutas do Sertão”.
Em São Paulo, inscreveram-se no programa de calouros comandado por Chico Carretel (Durvalino Peluzo), na Rádio Emissora de Piratininga. O capitão Furtado, que estava sem violeiro em seu programa Arraial da Curva Torta, na Rádio Difusora, promoveu então concurso para preencher a vaga: os dois irmãos, formando a dupla Irmãos Perez, cantaram o cateretê "Tudo tem no sertão" (Tonico). Classificados para a final, interpretaram de Raul Torres e Cornélio Pires, (esse último um radialista e pesquisador que foi pioneiro no estudo da vida sertaneja, especialmente a paulista, e que deixou uma extensa obra a respeito.) "Adeus Campina da Serra". Quando terminaram, o auditório aplaudiu de pé, em meio a lágrimas. Todos pediam bis àquela dupla que cantava diferente, com afinação, fino e alto. Todos os outros violeiros foram abraçá-los. O cronômetro marcava 190 segundos de aplausos, contra apenas 90 segundos da dupla segundo colocada.
No dia seguinte o Trio da Roça estava contratado pela Rádio Difusora, que naquele período havia sido comprada pela Tupi FM, parte de ofensiva do jornalista Assis Chateaubriand para formar uma poderosa rede de veículos de comunicação - os Diários e Emissoras Associados. Três meses depois o contrato foi renovado por dois anos e o salário foi acertado em cruzeiros, a nova moeda que aposentara os réis. Eram 1.200,00 uma fortuna, comparado ao salário mínimo, da época, de 280,00. Já sem o primo Miguel, eles eram apenas os irmãos Pérez. Um dia, durante um ensaio do programa Arraial da Curva Torta, o Capitão Furtado - de batismo Arioswaldo Pires, sobrinho de Cornélio Pires , apresentador do programa e também lendário divulgador da música sertaneja - disse que uma dupla tão original, com vozes gêmeas, não poderia ter nome espanhol. Batizou-os, na hora, de Tonico & Tinoco.
A divulgação nos programas da rádio transformava a dupla em sucesso imediato, fazendo surgir dezenas de convites para shows. A primeira apresentação dessas foi no cine Catumbi, em São Paulo, hoje transformado em uma casa de forró sertanejo. Depois rumaram para o interior, em excursões que demoravam semanas. Apresentavam-se em cinemas, clubes e até em pátios vazios de armazéns. Quando terminaram a primeira excursão, no Circo Biriba, em Ribeirão Preto, fizeram a partilha do lucro: quatro mil e quinhentos cruzeiros para cada um.
A dupla estreou em disco, na Continental, em 1944, com o cateretê "Em vez de me agradecê" (Capitão Furtado, Jaime Martins e Aimoré), que foi lançada em 1945. Na gravação de "Invés de me agardecê" ocorreu um fato inusitado, pois eles a gravaram e em seguida, quando foram gravar o lado B do disco soltaram a voz tão alto, da forma como cantavam lá na roça e estouraram o microfone . Como o processo de gravação era algo muito caro, o disco saiu apenas com um lado, mas como punição a dupla precisou ficar seis meses fazendo aula de canto para educar a voz e voltar a gravar. Por isso que o lançamento do primeiro 78 rpm para o segundo é curto pois eles gravaram a primeira moda ainda em 1944.
Bem sucedida com essa gravação, que serviu de teste, gravou seu primeiro disco completo, a moda de viola Sertão do Laranjinha, motivo popular adaptado pela dupla e Capitão Furtado, e "Percorrendo o meu Brasil" (com João Merlini), que foi sucesso imediato. No ano seguinte (1946) o sucesso definitivamente chegou com "Chico Mineiro" (Tonico/Francisco Ribeiro).
Com o sucesso de “Chico Mineiro” a dupla consagrou-se definitivamente e tornou-se a dupla sertaneja mais famosa do Brasil. Uma curiosidade: quando Tonico & Tinoco foram gravar “Chico Mineiro” a gravadora havia informado que esse seria o último disco da dupla, pois eles já haviam gravado 5 discos e existia sempre uma reclamação dos ouvintes com relação a dupla, alegavam que não era possível entender a pronuncia deles nas letras das músicas, os fãs não entendiam o que eles estavam dizendo, aí surgiu “Chico Mineiro” e tudo mudou, inclusive com o dinheiro que eles ganharam com essa música conseguiram comprar sua 1ª casa para viver com a família. Desde então, tornou-se a dupla sertaneja mais famosa do país.
Ao final da Segunda Guerra Mundial, o número de emissoras de rádio saltou para 117, e os aparelhos receptores eram 3 milhões. Tonico & Tinoco estão agora na Rádio Nacional de São Paulo onde nasceu um de seus mais marcantes programas. Um dia, o auditório estava ocupado com um ensaio e como eles precisavam entrar no ar, puxaram os microfones para fora e fizeram a apresentação do corredor. O locutor Odilon Araújo perguntou de onde o programa estava sendo transmitido e Tinoco respondeu: "Da Beira da Tuia". O nome ficou.
Apesar da popularidade o trabalho para dupla sertaneja era garantido, porém limitado aos circos somente. Felizmente nessa época apenas em São Paulo estavam baseados cerca de 200 circos que iam ao interior para apresentação dos ídolos sertanejos do rádio.
Em 1961 estreiam no Cinema com o filme “Lá no Meu Sertão” de Eduardo Llorente, filme baseado na vida e obra de Tonico & Tinoco. No final de 1960 a dupla recebera um golpe quase mortal, quando Tonico, tuberculoso desde 1940, precisou ser internado num hospital em Campos do Jordão (SP), cedendo lugar para o irmão Chiquinho tanto nos shows, quanto nos programas de rádio e gravações de discos. Tonico fez uma cirurgia e um tempo depois deixou o hospital com a certeza que não voltaria mais a cantar. Tinoco, através da Rádio Nacional onde faziam o programa, pediu para os fãs rezarem pela saúde de Tonico, o qual ficou curado, e voltou a cantar com mais força e beleza. Em devoção a Nossa Senhora Aparecida, a quem a dupla atribuiu sua cura, construíram na Vila Diva em São Paulo (SP) uma capelinha que recebe romeiros e devotos até hoje.
Em 1965 filmam “Obrigado à Matar” de Eduardo Llorente, um filme baseado na lenda do Chico Mineiro. Ano de 1969, novas mudanças na carreira de Tonico & Tinoco, eles estreiam na Rádio Bandeirantes onde permanecem até 1983.
No cinema, em 1969, fizeram “A Marca da Ferradura” de Nelson Teixeira Mendes. Em 1970 Tonico & Tinoco resolvem lançar um LP intitulado “Recordando Raul Torres” em homenagem ao cantor. Conseguiram a autorização para gravar as músicas, entre elas, “Moda da Mula Preta”, “Pingo d´Agua” e “Chico Mulato” (Raul Torres/João Pacífico), mas infelizmente Raul Torres não chegou a ouvir as gravações, tendo falecido dois meses antes.
Gravaram em referência a famosa estrada do norte do Brasil, “Transamazônica” (Tonico/Caetano Erba) e em homenagem a sua terra natal, São Manuel (SP) “Minha Terra, Minha Gente” (Tonico). Filmaram ainda nesse ano “Os Três Justiceiros” de Eduardo Llorente, uma espécie de bang bang, sem muito sucesso.
Em 1972, já com um enorme prejuízo, filmam “Luar do Sertão” de Osvaldo de Oliveira e desistem da carreira de atores. Quase faliram nessa incursão pelo cinema. Mazzaropi fazia sucesso e fortuna pois produzia, distribuía e fiscalizava seus filmes, já Tonico & Tinoco sem condições de ter um fiscal na porta de cada cinema onde seus filmes eram exibidos, foram passados para trás, arcando com um prejuízo imenso.
Em 1979, precisamente no dia 6 de junho, Tonico & Tinoco fazem o que nenhum caipira havia sonhado: apresentam-se no Teatro Municipal de São Paulo, num show de três horas que reúne um público recorde de 2.500 pessoas. Da beira da tuia, celeiros centenários onde cantavam no passado, os irmãos Perez chegavam a um dos mais famosos teatros do mundo, que até então só abria suas portas para óperas, balés e concertos eruditos. Permaneceram na Coninental até 1982, emplacando vários sucessos. Nesse ano resolvem ir para a gravadora Copacabana onde mudam seu repertório, passam a gravar músicas mais alegres, arrasta-pés divertidos e Nadir Perez, esposa de Tinoco passa a assinar várias músicas com a dupla. No ano de 1983 estreiam o programa “Na Beira da Tuia” na TV Bandeirantes e lançam o filme “O Menino Jornaleiro”, só que dessa vez como co-produtores.
Em 1984 participam do filme“A Marvada Carne” de André Klotzel, como convidados especiais
Em 1989 voltam para a Copacabana e gravam “Mãe Natureza” (Tinoco/José Carlos). Nesse disco Tonico já se encontrava bastante debilitado mas continuava sua carreira.
No ano de 1994 na Polygram com a produção de José Homero e Chitãozinho gravam seu último trabalho, onde destaca-se “Coração do Brasil” (Joel Marques/Maracaí) com participação especial de Chitãozinho & Xororó e Sandy & Júnior, e “Chora minha viola” (Nilsen Ribeiro/Geraldo Meirelles).
Apresentaram o Programa Na Beira da Tuia nas seguintes emissoras - Bandeirantes (1983),e SBT (1988), Cultura (Viola, Minha Viola). Realizaram grandes eventos, como: A Grande Noite da Viola, no Maracanãzinho/Rio de Janeiro(1981), Teatro Municipal de São Paulo (1979), Semana Cultural Tonico e Tinoco no Centro Cultural de São Paulo (1988) e o Troféu Tonico e Tinoco (1992). No mesmo ano, realizaram um show em conjunto com Chitãozinho e Xororó na cidade de São Bernardo do Campo (SP), onde foram prestigiados por mais 100.000 espectadores. Entre as inúmeras premiações destacamos: 04 Roquetes Pinto, Medalha Anchieta(Comenda da Cidade de São Paulo), Ordem do Trabalho (Ministro do Trabalho Almir Pazzianoto), Ordem do Mato Grosso (Comendador), Troféu Imprensa, 02 Prêmios Sharp de Música e o Prêmio Di Giorgio. O slogan "A Dupla Coração do Brasil", surgiu em 1951, quando o humorista Saracura resolveu batizá-los assim, pela interpretação de todos os ritmos regionais.
A dupla passou por todas as mudanças na música sertaneja, mas jamais mudou seu estilo, copiadíssimo durante as décadas de 1950 e 1960.

Morte de Tonico

Tonico (João Salvador Perez) faleceu no dia 13 de agosto de 1994, após uma queda da escada do prédio onde morava. O último show da Dupla Tonico & Tinoco foi na cidade mato-grossense de Juína, no dia 7 de agosto de 1994. Tinoco encontrou forças no apoio que recebeu dos fãs, e na saudade do companheiro que faleceu. Realizou mais de trinta apresentações contratadas anteriormente a morte do irmão.

Carreira Solo

Tinoco hoje beira os 90 anos e é o artista sertanejo há mais tempo na ativa.



Singles

Chico Mineiro
O Gondoleiro do Amor
Saudades de Ouro Preto
Saudades do Matão
Tristeza do Jeca
Me Leva
Ferreirinha
Boiada Cuiabana
Velho Pai
Vingança de Soldado
Mourão da Porteira
Beijinho Doce
As Três Cuiabanas
Artista de Circo
Faz um Ano "Hace um Año"
Adeus Mariana
O Caipira é Vosso Amigo
Falsidade
Rei dos Pampas
Paraguaia
Enquanto a Estrela Brilhar
Luar do Sertão
Chuá, Chuá
Couro de Boi
Maringá
A Moda da Mula Preta
Que Linda Morena
Chico Mulato
Mineirinha
Pingo d´Agua
Segredo se Guarda
Feijão Queimado
Estrada da Vida
Boiadeiro Apaixonado
João Carreiro
Cavalo Zaino
Ciriema
Baile em Ponta Porã
Cavalo Preto
Cidade Morena
Orgulhosa
Chalana
Adeus Campina da Serra
Moça Folgazona
Azul Cor de Anil
Rei do Volante
Minas Gerais
Boiadeiro Punho de Aço
João de Barro
Oi Vida Minha! (Moda do Peão)
O Menino da Porteira
Saudade que eu Tenho
Boi Amarelinho
As Flores
Boa Noite Amor
Mandamento do Motorista
Pingo Preto
Porquê
Paineira Velha
Lembranças
Cavalo Branco
Retalhos de Amor
A Viagem do Tietê
Lenda da Valsa dos Noivos
Três Batidas na Porteira
Praia Serena
Motorista do Progresso
Sorte Tirana
Distante de Ti
Adeus Gaúcha
Filho de Mato Grosso
Último Adeus
Carreiro Sebastião
Ranchinho de Taquara
Saudades de Araraquara
Teu Nome Tem Sete Letras
Bombardeio
Duas Cartas
Fandango Mineiro
Gaúcho Velho
Fogo na Serra
Decisão Cruel
Encantos da Natureza
Chão de Goiás
Eu Penso em Ti
Minha Mágoa
Burro Picaço
Chitãozinho e Xororó
Piracicaba
Cabocla Tereza
Bom Jesus de Pirapora
Canção da Criança
Não Vou Brincar
Estrela do Oriente
Dia de Natal
A Cuíca tá Roncando
Anel de Noivado
A Viola e o Cantador
Cidade Grande
Juriti Mineira
Viola de Ouro
Bate co Pé, Bate cá Mão
La Paloma
Velho Candieiro
Arroz à Carreteiro
Filho Pródigo
Disparada
Pinga Ni Mim
No Meu Pé de Serra
O Sanfoneiro só Tocava Isso
Seresta
Êh! São Paulo
Felicidade
A Mão do Tempo

"ALVARENGA E RANCHINHO"



Alvarenga e Ranchinho foi uma popular dupla sertaneja brasileira,
formada em 1929 por Murilo Alvarenga (Itaúna, Minas Gerais,
22 de maio de 1911 - 18 de janeiro de 1978) e
Diésis dos Anjos Gaia (Jacareí, São Paulo, 23 de maio de 1912 - 6 de julho de 1991).
A dupla sertaneja começou a carreira em apresentações em circos no interior de São Paulo no final da década de 1920. Em 1934, eles foram contratados pelo maestro Breno Rossi para cantar na Rádio São Paulo e, dois anos depois, mudaram-se para o Rio de Janeiro, onde gravaram o primeiro compacto, em 1936, com músicas de carnaval. Trabalharam durante dez anos no Cassino da Urca, onde aprimoraram o talento para a sátira política, uma das principais características do duo Alvarenga e Ranchinho. Por causa das sátiras, participaram de dezenas de campanhas eleitorais. Também fizeram participações em mais de 30 filmes.
Por toda a carreira, a dupla se separou e voltou diversas vezes. Na década de 1970, se apresentaram principalmente em cidades do interior. Em 1973, a gravadora RCA lançou "Os Milionários do Riso", um LP ao vivo. A parceria chegaria ao fim cinco anos depois, com a morte de Alvarenga.

São os autores da canção Êh... São Paulo.